Se deixarmos uma garrafa de Coca-Cola aberta esta «morre», um fenômeno físico muito simples que tem a ver apenas com nucleação e libertação de bolhas de CO2 no líquido sobressaturado (a quantidade de CO2 dissolvido é muito superior à concentração de equilíbrio com a pressão ambiente). Em condições normais, esta libertação é muito lenta e a perda do excesso de gás só acontece ao fim de umas horas, isto é, a solução aquosa vai perdendo bolhinhas de CO2 a uma velocidade decrescente até atingir uma situação de equilíbrio entre o CO2 dissolvido e o existente na atmosfera.
Não há qualquer reação química, há apenas uma série de processos físicos que resultam na libertação rápida e violenta do excesso de gás da Coca-Cola, libertação que pode ser reproduzida se agitarmos energicamente a garrafa. Podem confirmar que não há reação química deitando Mentos para uma garrafa de Coca-Cola «morta» - de preferência «assassinada» por aquecimento, a libertação de todo o excesso de CO2 é um processo muito, mas muito lento nas fases finais.
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